Nós, os que participamos no comboio dos 1000, tivemos a oportunidade de contactar com pessoas que sobreviveram ao Holocausto, para elas nos passarem o testemunho, para que nós hoje pudéssemos estar aqui, também para vos divulgar um pouco do que aprendemos e para vos passar o nosso testemunho pessoal(...).
O que mais me marcou não foi ter estado nos campos de concentração; là não conseguimos sentir o que aquelas pessoas sentiram. Com os testemunhos das pessoas que lá estiveram e que sobreviveram (…) nós aprendemos o que realmente foi, o que realmente aconteceu. E no comboio dos 1000, tivemos a oportunidade de contactar com um antifascista português, o Sr. José Pedro, que nos falou da época da ditadura fascista de Salazar e que nos contou como resistiu.
Nós ao entrarmos nesta viagem, ao participarmos no comboio dos 1000, também nos estamos a assumir como jovens anti-fascistas. A nossa função é impedir que situações que aconteceram durante a 2ª guerra mundial voltem a acontecer, com a ajuda destes testemunhos, destas pessoas, do que nós vivemos em Auschwitz.
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